Essa história é atribuída ao Cientista, Professor e Prêmio Nobel de Física, Albert Einstein.
O ano é 1942 e a Segunda Guerra Mundial continua com força total na Europa, dizimando vidas e sonhos. Final de ano escolar e o Professor Einstein havia terminado de entregar a última prova para os alunos de Física, o terror de vários alunos. Logo após as provas finais e durante um passeio pelo Campus da Universidade ocorreu o seguinte diálogo entre Einstein e um Aluno Assistente (T.A.).
T.A. – Professor, eu percebi que o senhor forneceu aos alunos desse ano a mesma prova que o senhor havia dado no último ano passado. A exata mesma prova!
Einstein – Exatamente. Foi a mesma prova, disse calmamente o Professor sem mesmo olhar para o aluno, apenas aproveitando o passeio.
T.A. – Mas, Professor, são as mesmas perguntas, disse o aluno entre incrédulo e constrangido.
Einstein – Sim, filho, são as mesmas perguntas. Ocorre que as respostas mudaram!
Vivemos tempos de mudanças dramáticas e incrivelmente rápidas. A competição entre as empresas e as pessoas é intensa e a campanha pela atenção dos consumidores é igualmente feroz. Não menos relevante, o comportamento das pessoas também mudou! Fique atento às mudanças e mude você também.
Essa outra história que tem como personagem principal o Físico Teórico e Prêmio Nobel de Física Wolfgang Pauli fez com que a expressão not even wrong! se tornasse popular, pelo menos nos meios acadêmicos.
Pauli deu uma imensa contribuição para a Mecânica Quântica e acabou ganhando o Prêmio Nobel por conta da seu Princípio da Exclusão (Dois elétrons podem ocupar a mesma órbita de um átomo desde que tenham spin contrários. Ou quase isso!), e que muitos Físicos dizem era esse o segredo mais bem guardado de Deus.
Certa vez Pauli, a pedido de um amigo, concordou em ler e fazer alguns comentários sobre um trabalho que um jovem Físico havia produzido. O Cientista Prêmio Nobel era bastante conhecido pelo rigor científico, a objetividade e também pelo sarcasmo. Depois de ler a obra (sic) ele olha pro colega, entrega-lhe o paper de volta e dispara o seguinte comentário:
– Esse trabalho nem errado está! (Not even wrong!)
A lição que fica (pelo menos para mim) é: certifique-se de que você está entregando um trabalho de qualidade, de que você leu e releu esse mesmo trabalho inúmeras vezes e de que você foi ao limite do sua capacidade intelectual para entregar algo relevante.